Designação | Casas Mortuárias de Alhandra |
Autor(es) | Pedro Maria Afonso de Matos Gameiro |
Co-Autor(es) | Carlos Crespo, Gonçalo Pinheiro, João Maria Trindade |
Colaborador(es) | José Maria Cumbre |
Projectos Especialidade | PR&PC engenheiros, Paulo Cardoso (fundações e estruturas); PR&PC engenheiros, Pedro Romano (águas e esgotos); ATSE serviços de engenharia, António Trindade (electricidade e telecomunicações, segurança) |
Memória Descritiva | As casas mortuárias, no seu desenho e implantação, procuram o redireccionamento da praça alterando os limites do largo no reforço da simetria do conjunto, reorientando-o ao rio, tornando o conjunto intencional e cerimonial. Do jogo da morte lembramo-nos dos apertados percursos entre jazigos, da sua matéria perene e volumétrica. Como nas pedreiras, as casas mortuárias formam um enorme bloco de mármore sulcado cujas superfícies revelam cicatrizes e golpes, quebras e dobras que albergam a iluminação, formam bancos ou permitem a luz entrar. Os percursos, onde se desenrolam os rituais de despedida e se prestam as últimas homenagens, integralmente revestidos a pedra mármore de dimensões inesperadas formalizam o acto, pela escala, luz e reverberação dos passos que soam à passagem. Este som vai, depois, ser temperado e gradado nos vestíbulos, espaço de recepção mais intimista. Nas capelas retoma-se uma escala ampliada, acentuada pelos rasgos por onde a luz entra, dramaticamente. |
Ano de conclusão | 2008 |
Área Geográfica | Área Metropolitana de Lisboa |
Morada | Largo da Igreja, Alhandra |
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